segunda-feira, 28 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Desamores #9
Hoje percebi que não estou apaixonado, que tua falta não me é buraco, que distante me sinto apenas carente, e por isso te procuro.
Não há frustração maior do que olhar os teus belos olhos e perceber que meu sentimento é vazio, que teu corpo me preenche mas não me aquece, que tua voz me é rouca e dispersa.
Mas ando, veja, tão desapaixonado que pulo daqui acolá procurando uma paixão que me cerque e me desarme.
Por isso quando te olho, menina, quero pensar que amanhã teus olhos serão mais verdes que são hoje. Quando te encontro, guria, quero pensar que te amo, como sinto que me amas. Quero pensar que te quero, que te caso, que te vivo, que não te frustro.
tirinha de Quinta #12 (3ª do plural)
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quarta-feira, 16 de abril de 2014
Tirinhade quinta #11
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Casar é bom, mas morrer queimado é melhor
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"A Noiva do Frankstein", filme de 1931 que resume minha visão do matrimônio |
Antes de mais nada, eu não concordo com tal afirmação, mas acho engraçada a maneira tragicômica com a qual as pessoas - homens em maioria - descrevem o casamento. Já ouvi tal sentença de diversos deles. O último, o meu futuro sogro, no sábado.
A bem da verdade, acho que mesmo os que disseram isso, não acreditam. Pelo simples fato de não terem morrido queimados. Então pertence àquela gama de hipérboles cínicas que os casados (e as casadas), vez ou outra gostam de mencionar.
O tal do casamento, que desperta pavor na ala masculina e uma necessidade na ala feminina, atualmente, é uma questão a ser pensada. O que é casar? Sim, nós sabemos o que é casar. Festa, bolo, despedida de solteiro, chá de panela, vestido, anel e muito, mas muito tule. A questão aqui é maior: o que de fato é casar?
Essa ideia de se unir a alguém para ser feliz até que a morte (ou o divórcio) nos separe é um pouco aterrorizante. Jurar aos pés do onipotente em preces comoventes ser fiel, amar, respeitar, honrar - me parece um voto perpétuo que a maioria não está pronta para assumir.
Por exemplo, mesmo quase chegando na tão temida idade balzaquiana, tenho plena convicção de que não quero me casar tão cedo. O meu tão cedo envolve ao menos os próximos 4 anos. Estou vendo as amigas casando, tendo filhos e eu, aqui, na ânsia de fazer um mochilão.
Até porque, casar é caro. Muito caro. E eu sou prática - o dinheiro de uma festa de casamento, ainda que pequena, dá para fazer muitas coisas. Obviamente, para alguém que cresceu sob os pilares do matrimônio como ideal afetivo de vida, esse é o dia mais importante (até ao menos a chegada do filho). Porém, não foi o meu caso.
Sem traumas, até porque, meus pais vivem um casamento longo e, a despeito de qualquer briga, feliz. Não se desgrudam, um não vive sem o outro. Há 26 anos. Completaram Bodas de Prata ano passado e cada, grudam mais. Não sei se é exatamente o modelo de união que desejo para mim, mas com certeza, me inspira.
Tudo isso, para dizer que eu não quero me casar. Isso pode mudar, mas eu não quero me casar. Não desse jeito que falam. Posso me unir ao meu futuro marido com um churrasco na laje, regado a cerveja, com todos os padrinhos de chinelo. Com uma piscina inflável cheia de gelo, bolovos e torresmos. Sem a necessidade de um presente que vá mobiliar minha casa. Sem a agonia patológica de ser a mulher mais linda da festa.
Se casar é isso que andam dizendo e fazendo, morrer queimado realmente deve ser melhor. Mas não estou afim de descobrir isso não. Nem o casamento, nem a morte.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Marilyn Monroe em fotos sensuais
Não é novidade que Marilyn foi o ícone sensual mais importante do cinema. Além de toda sua sensualidade exibida nas telas ela foi a primeira a posar para a famosa revista masculina Playboy!
Confira Merylin por 6 ângulos sensuais, que mostram mais ou menos suas belas e invejáveis curvas.
Confira Merylin por 6 ângulos sensuais, que mostram mais ou menos suas belas e invejáveis curvas.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Cara Minha #8
Tentei te ligar e você não atende, não condiz, não sorri. Qual é a tua, minha cara? Que me convida e desconvida sem pudor qualquer?
Qual é a cara, afinal? Que me olha quando a vida te intimida e precisas de um favor?
Dissimulada, fragmentada, articulada, adorada.
E diz, cara minha, qual é a cara que fazes quando ignoras o telefone e não lê minhas mensagens, quando perpetuas meu sentir?
Tentei te ligar, e você atendeu, tão doce quanto minha intimidade não é capaz de dizer.
E com que cara te consigo ser grosso, te xingar, te chamar de vazia, se não com aquela que outrora te convido pra jantar?
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Tirinha de quinta #10
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segunda-feira, 7 de abril de 2014
sexta-feira, 4 de abril de 2014
#7 Dar ou não dar? Eis a questão
E aí? E aí que eu saí com que cara legal que conheci há algumas semanas. A gente foi tomar cerveja, como amigos, afinal, as mulheres não costumam dizer que vão sair com um cara já na intenção de pontuar.
Enfim, saímos, conversamos e, como manda o figurino, nos beijamos quando acabou o assunto.
Frio, seco, você pode pensar. Que nada, foi ótimo, rolou uma química sensacional e a gente continuou se beijando até que ficou tarde e ele foi me levar em casa. Mas antes, no carro, pega daqui, segura ali, mexe lá, até que ele, dengoso, me peguntou ao pé do ouvido:
- Vamos para outro lugar? – Outro lugar é um termo ótimo. Um dos conhecidos eufemismos para motel. Por isso, numa secura quase insensível me afastei e disse:
- Pro motel, você quer dizer? – Com um sorriso sacana e uma voz suave que me percorreu a espinha ele me deu a resposta óbvia. Eu sorri maliciosa, estava louca de vontade, mas com uma mistura de safada e moça de família do século XIX respondi, afastando-me um pouco:
- Está tarde, me deixa em casa, por favor.
- Vamos, estou louco por você – ele completou me aproximando de seu corpo. Dei-lhe um beijo provocante e me afastei outra vez.
- Não vou – Fui seca. Ele me olhou indiguinado e ajeitou-se no banco para esconder o pinto duro. Como se perdesse a paciência me questionou:
- Mas, por quê? – A resposta foi a mais imediata que me veio, quase ridícula.
- Sabe o que é? Se eu der pra você hoje, você vai achar que eu sou uma vagabunda que dá pra todo mundo. – Ele me olhou assustado com a sinceridade, e fez que não com a cabeça.
- Eu, eu nunca pensaria isso.
- Que mentira… – interrompi-o sorrindo malandra e dando-lhe uma bitoquinha – basta eu der pra um cara na primeira noite pra ele achar que dei pro mundo inteiro. E você não me parece excessão à regra.
Ele ficou sem reação após a resposta, como seu eu tivesse adivinhado seus pensamentos e talvez por isso tenha logo ligado o carro.
- Bom, te deixo em casa então. – ficamos alguns segundos em silêncio até que completei.
- Não precisa ficar tímido, eu sei que você já me acha uma vagabunda de qualquer jeito. – Ele me beijou suavemente, beijou minha testa e disse, claro que não, sorrindo o menos amarelo que pôde.
Rimos um pouco disso no trajeto até minha casa, mudamos de assunto, mas ao parar à minha porta ele mais uma vez insistiu. Mas eu? Eu fui firme, casta e não dei! Não mesmo!
E que bobagem, porque nos falamos depois e virei uma espécie de desafio pra ele. Saímos algumas vezes e quando encerrei meu voto de castidade, em uma semana transamos inúmeras vezes e fomos às nuvens. Talvez por isso, depois daquela semana ele não tenha me ligado mais, afinal, moça de família costuma não transar bem.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Tirinha de quinta #9
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